A refinaria de Repsol no vale de Meicende voltou a sofrer um acidente, deixando dous obreiros feridos com importantes queimaduras.
Um dos trabalhadores está extremamente grave, ao ter queimado 95% do corpo ao ser atingido pola explosom, que aconteceu na manhá de hoje, por volta das 10:35 horas, numha das cámaras da central. A empresa indicou que desconhece as causas do acidente, mas garantiu que nom foi afectada a área envolvente da refinaria.
Nom é, nem muito menos, o primeiro acidente que acontece na central corunhesa de Repsol, inaugurada em 1964. No ano 2007 produziu-se um importante incêndio que demorou 30 minutos a ser apagado, mas já antes tenhem acontecido outros incêndios e derrames de combustível à costa. De resto, a Corunha é a única cidade europeia atravessada, no seu núcleo urbano, por um oleoduto de 300 metros de comprimento, até o porto, o que nom deixa de representar um perigo latente.
A sucessom de acidentes tem sido denunciada por representantes dos trabalhadores e trabalhadoras, que assinalam a falta de medidas suficientes de segurança para evitar acidentes laborais relativamente freqüentes, como o de hoje.
Nem a substituiçom do director em 2008 nem as campanhas de imagem tenhem conseguido que o povo da Corunha deixe de olhar com desconfiança esse fruto industrial do franquismo, altamente poluente e de grande risco para a segurança nom só dos seus 600 empregados e empregadas, mas da populaçom que vive nas redondezas da central ou do oleoduto urbano.