Milhares de trabalhadoras e trabalhadores participárom nas mobilizaçons convocadas polas centrais sindicais existentes na Galiza. No caso da CIG, Vigo voltou a registar a mais numerosa, mas a sensaçom de trabalhadores e trabalhadoras consultadas polo DL é de que, se bem participárom vários milhares de pessoas, nom foi umha das grandes manifestaçons que costumam realizar-se na maior cidade industrial galega.
Além da manifestaçom da CIG, nem Vigo houvo mais umha dos sindicatos pactistas espanhóis (UGT e CCOO), bem como mais duas de sindicatos minoritários: a CUT e a CGT voltárom a manifestar-se conjuntamente, com umha participaçom semelhante à doutros anos e participaçom de sectores políticos como a FPG e Adiante, que reclamárom «greve geral»; por último, a CNT convocou separadamente também em Vigo, sob parámetros anarco-sindicalistas.
Houvo manifestaçons da CIG e dos sindicatos CCOO-UGT em todas as grandes cidades galegas, sem que, apesar da grave crise do sistema em que a Galiza está imersa, se verificasse umha maior participaçom nem umha especial combatividade em nengumha delas.
Corunha, Ferrol, Compostela, Ponte Vedra, Lugo, Ourense, Ribadeu e as Rias tivérom mobilizaçons próprias, em todos os casos com centenas de manifestantes e faixas da central sindical nacionalista e dos conflitos que se vivem em cada localidade. A reforma fiscal para que os ricos paguem mais, o incremento do gasto social e o apoio ao tecido produtivo centrárom as reivindicaçons.
Para além da participaçom activa das federaçons, sectores políticos participárom nas convocatórias. Foi o caso dos oficialistas BNG e Galiza Nova, ligados à corrente burocrática maioritária na direcçom da CIG; e de correntes ligadas ao soberanismo e à esquerda na central nacionalista, como as independentistas NÓS-Unidade Popular e Briga, que reclamárom «greve geral» e umha linha mais combativa no sindicato, ou o Movimento pola Base, que reivindicou «soberania nacional e justiça social».
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