As novas medidas anunciadas polo governo espanhol do recorte e congelamento dos salários do funcionariado público, de congelamento das pensons, de supressom do cheque-bebé, de reduçom dos investimentos públicos, entre outras, som umha pésima notícia, formam parte do novo pacote neoliberal que vai implementar o governo PSOE.
As novas medidas anunciadas polo governo espanhol do recorte e congelamento dos salários do funcionariado público, de congelamento das pensons, de supressom do cheque-bebé, de reduçom dos investimentos públicos, entre outras, som umha pésima notícia, formam parte do novo pacote neoliberal que vai implementar o governo PSOE.
A Moncloa finalmente, tal como tinha prognosticado a esquerda independentista, cedeu às pressons da oligarquia, mas também deixou bem claro que se submete sem o mais mínimo pudor às directrizes da Uniom Europeia, do FMI e dos Estados Unidos.
Umhas horas antes de anunciar esta agressom contra o mundo do trabalho a Casa Branca difundiu um comunicado informando que Obama tinha solicitado telefonicamente a Zapatero “a importáncia de que Espanha emprenda acçons decididas como parte do esforço de Europa por afortalar a economia e criar confiança no mercado”.
As forças políticas espanholas que negam o exercício do nosso direito de autodeterminaçom carecem de escrúpulos à hora de dobregar-se às decisons externas para acelerar a aplicaçom das primeiras medidas do plano de choque neoliberal que reclamava a burguesia.
Zapatero voltou novamente enganar à classe obreira pois contrariamente ao que vem proclamando pretende que sejamos nós os que paguemos a crise capitalista. Uns dias antes pactuou com Rajói a privatizaçom da caixas de aforro e medidas de ajustamento neoliberais seguindo os ditados da CEOE. Com estas medidas Diaz Ferrán, António Fontenla, Amáncio Ortega, Jacinto Rei, Tojeiro, Jove, som os que voltam a ganhar.
Após injectar milhares de milhons de euros na banca, de ajudar com subsídios públicos às grandes empresas, de anunciar mais retrocessos nos direitos e conquistas sociais com umha nova reforma laboral, de aumentar o IVA, o PSOE retira a sua máscara deixando bem claro que vai ser a classe trabalhadora quem vai ter que pagar a bolha imobiliária, o selvagem capitalismo especulativo e depredador, o obsceno enriquecimento da burguesia.
As medidas anunciadas polo governo do PSOE nom som mais que o primeiro capítulo de um pacote mais duro que será anunciando de forma paulatina nos vindouros meses, provavelmente aproveitando a desmobilizaçom social da etapa estival.
NÓS-UP considera urgente umha resposta contundente da classe trabalhadora galega a esta nova agressom. É imprescindível a imediata convocatória de umha greve geral contra a política económica do PSOE e da Uniom Europeia.
A CIG nom pode seguir dilatando umha decisom inaprazável polas inconfesáveis hipotecas da sua burocracia aos cálculos eleitorais do BNG. Nom som horas de diálogo, pactos e negociaçons infames. É o momento de luitar, de ocuparmos as ruas, de demonstrar o enorme poder do proletariado e das camadas populares.
Há que seguir o caminho marcado polos nossos irmaos e irmás greg@s. Devemos iniciarmos umha vaga de luitas em base a um programa anticapitalista e anti-imperialista.
Galiza e a sua classe trabalhadora precisam de independência e soberania nacional para superarmos a exploraçom e o saqueio a que nos submete Espanha e a Uniom Europeia, para quebrar com a economia de mercado e avançar face o Socialismo.
Cada dia que perdamos em avançar nesta direcçom será irremediavlemnte um dia mais de ansiedade, dor e sofrimento para o nosso povo trabalhador.
A luita é o único caminho!
Adiante com a greve geral!
Direcçom Nacional de NÓS-UP
Galiza, 12 de Maio de 2010