Galizalivre – Um forte estoupido danou seriamente a sede do PSOE na localidade da Estrada, segundo informa nesta manhá a imprensa comercial. Aconteceu na rua Castelao, lugar onde está sediada a delegaçom deste partido, por volta das duas da madrugada. A explossom atingiu também um local comercial anexo e carros que estavam arrombados na via pública. Segundo os investigadores, o artefacto estaria colocado numha janela da sede, o que multiplicaria o efeito da explossom cara o interior. Num primeiro momento, a polícia local informou dos feitos, pois patrulhava perto do lugar onde estoupou o artefacto. Pouco depois, umha equipa da guarda civil e expertos em desactivaçom de explosivos achegárom-se ao lugar dos feitos, onde ainda trabalhavam, na procura de provas, nas primeiras horas desta manhá. Caseiro e com pólvora Os primeiros indícios das pesquisas, segundo fontes oficiais citadas por agência, apontam a “um artefacto caseiro feito com pólvora”. José Antonio Dono, representante do PSOE, dixo que nom tinham constáncia de nengumha ameaça, mas recordou os ataques produzidos nos últimos tempos em outros pontos da Galiza, e aludiu veladamente a resistência galega. Nas próximas horas, é previsível que se reproduza o protocolo de condena que os partidos do regime fam cada vez que se produz umha sabotagem, contraponhendo “os valores democráticos” às acçons de sabotagem. Pachi Vázquez, máximo responsável do PSOE galego, já realizou algumha declaraçom, riscando de “selvajada” o ataque, e afirmando que “nom se vam amedrentar”. Antecedentes Trata-se do terceiro ataque com explosivos no que vai de verao, se contabilizarmos os artefactos que danárom a sede da patronal viguesa Foncalor e o chalet do juiz compostelano Miguez Poza, ambos no passado mês de Julho. Os dous foram reivindicados em comunicados anónimos remitidos à imprensa comunitária, que denunciavam, dumha banda, os curtes sociais promovidos pola reforma laboral e, por outra, o papel do magistrado em tarefas repressivas. Também ao longo deste 2010 foram atacadas várias sedes das corporaçons espanholas CCOO e UGT no sul do país; quanto a sedes de partidos, foram alvo de ataques incendiários os locais do Partido Popular em Nigrám e Gondomar. Para toparmos um ataque a umha sede do PSOE temos que recuar vários anos, até 2005, quando um explosivo danara a fachada do local deste partido em Ourense.
Os ataques a sedes de partidos espanhóis por parte da resistência galega fôrom, ao longo desta década, relativamente frequentes. Já com motivo da crise do Prestige, no ano 2002, vários artefactos reventaram locais do PP em diversos pontos da geografia do país. |