Neste domingo, 26 de abril, decorreu na capital da Galiza o plenário com que culminou o processo congressual ordinário que durante os últimos meses desenvolveu o conjunto da militáncia do nosso partido.
O nosso 6º Congresso Nacional serviu nom só para eleger o Comité Central que deverá assumir a máxima responsabilidade política do nosso partido nos próximos anos, como também para alargar o sistema de garantias democráticas no interior da organizaçom. Para isso, foi eleita umha Comissom de Garantias que vem reforçar a democracia que, junto ao centralismo, constituem aspetos inseparáveis e imprescindíveis na construçom de todo partido comunista.
A atualizaçom da nossa análise da situaçom política da Galiza, que experimentou importantes modificaçons desde o anterior congresso, assim como a profunda autocrítica que corresponde à prática revolucionária de umha força comunista, dérom conteúdo ao processo congressual e ao plenário deste domingo. A jornada incluiu a aprovaçom de 7 resoluçons concretas sobre problemáticas da atualidade sociopolítica galega, que serám difundidas nos próximos dias polo nosso Comité Central.
Entre os desafios afrontados neste processo, situou-se nom só a reafirmaçom da alternativa estratégica que deu origem há quase 20 anos ao nosso partido, mas também a necessidade de adaptar a nossa prática política a nível tático em funçom das constantes mudanças operadas na morfologia social, na luita de classes e nos movimentos sociais e políticos da Galiza nesta segunda década do século XXI.
O empenho no trabalho de massas junto às suas diferentes expressons no seio do movimento popular e do soberanismo galego, assim como o reforço da estrutura partidária e das diferentes organizaçons da corrente da esquerda independentista de que fazemos parte foi também umha unánime decisom deste 6º Congresso.
Afastando toda e qualquer tentaçom sectária, a militáncia de Primeira Linha continuará a apostar, com maior força se cabe, na confluência da esquerda patriótica galega para a configuraçom de um Polo Patriótico Rupturista que permita o nosso povo avançar no caminho da plena emancipaçom nacional, social e de género.
Nessa aposta, esperamos coincidir com toda a pluralidade da esquerda social e política galega com que partilhamos importantes objetivos, cuja consecuçom é imprescindível para garantirmos um futuro digno para o povo trabalhador galego.
Comité Central de Primeira Linha
Galiza, 27 de abril de 2015