Há duas semanas umha solidária acudia a umha visita no centro penitenciário de Mansilla de las Mulas (León). Todo decorria com normalidade até que R.L. decatou-se que ao remate do vis a vis os funcionários chamavam por todas as pessoas ubicadas noutras salas menos por ela deixando‑a para o final.
Após ums minutos aguardando, dous carcereiros sacárom da sala de visitas a R.L e namentres iam caminhando a sua beira explicárom-lhe que houvera um problema com o seu bilhete de identidade. Como soluçom os funcionários mencionárom que a solidária deveria de acudir com eles à cafetaria da prisom.
Umha vez que R.L. chegou à cafetaria comprovou que ademais dos dous carcereiros, estavam já aguardando dous homens à paisana que se identificárom como membros da Fiscalia. Foi entom quando um dos funcionários da cadeia fechou a porta ficando R.L. com os quatro homens dentro.
Nesse intre R.L perguntou-lhe às pessoas presentes qual era o motivo da situaçom tam extrana e os homens que se identificaram como membros da Fiscalia respondérom-lhe que ela nom poderia estar fazendo visitas porque havia ums papeis que relacionavam o seu nome com Resistência Galega e que tinham que extremar a precauçom. Com estas palavras colocárom por enriba da mesa ums papeis que supostamente eram oficiais insistindo para que R.L os lera porque “te van a interesar”. Intuindo qual ia ser a deriva da conversa, a solidária simplesmente contestou que de ser oficiais tais documentos que se procedera ao envio postal dumha citaçom judicial.
Ante a negativa de R.L. de entrar nos seus enredos, os que se identificaram como membros da Fiscalia, começárom a inquedar-se, alporiçar-se e a pressionar à solidária. R.L. mantivo-se na sua resposta e após 40 minutos de retençom, os carcereiros abrírom a porta da cafetaria para deixa-la sair.
Casos semelhantes a este já nom som novos no independentismo galego. Mediante ameaças, supostos “documentos oficiais”, presons familiares e/ou económicas, benefícios de toda índole e outras praxes que se adequam à pessoa a quem se dirigem, membros policiais procuram persuadir às/aos independentistas com o claro objetivo de tirar informaçom. A mocidade foi sempre o seu foco de atençom e é orgulho da Galiza as moças e moços que dérom e dam um NOM como resposta. Nom à colaboraçom com quem pretende aplastar-nos como Povo e um nom rotundo a quem acha que somos ums/has mercenários/as.
Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR denunciamos esta política nauseabunda e animamos encarecidamente a todas/os as/os independentistas a pôr em conhecimento social e político situaçons similares acontecidas. Com cada negativa avançamos na nossa força, uniom e solidariedade