5.000 poli­ciais toma­rám Com­pos­te­la duran­te a visi­ta de Ben­to XVI- Dia­rio Liberdade

Terça, 06 Julho 2010 13:09

060710_policia_compostela.nodo Gali­za Livre – A visi­ta do papa Ben­to XVI a Com­pos­te­la no vin­dou­ro 6 de Novem­bro será acom­panha­da de um esta­do de sítio em que have­rá um agen­te da polí­cia espanho­la em cada 19 habi­tan­tes cen­sa­dos na cidade.

Isto sem con­tar os cen­tos de Guar­das Civis que escol­ta­rám o papa duran­te os seus des­lo­ca­men­tos. Duran­te o dia de hoje tere­mos mais dados que serám ofe­re­ci­dos numha cimei­ra admi­nis­tra­ti­va con­vo­ca­da em Com­pos­te­la, mas o que já pare­ce segu­ro é que várias uni­da­des espe­ciais serám des­lo­ca­das à capi­tal: a Uni­da­de de Inter­ve­nçom Poli­cial (UIP) do Gru­po Espe­cial de Ope­raçons (GEO), e a segun­da divi­som de eli­te (GOES); além de gru­pos de ins­pe­cçom de sub­so­lo, heli­cóp­te­ros, uni­da­de cani­na e dete­nçom de explo­si­vos, etc.

Coacçom das liberdades

A polé­mi­ca visi­ta está a rece­ber já seve­ras crí­ti­cas, que serám agu­di­za­das pola impor­tan­te coacçom da liber­da­de dos com­pos­te­la­nos e com­pos­te­la­nas que supo­rá esta toma­da poli­cial da cida­de. Colec­ti­vos como a Gen­talha do Pichel estám a colo­car em nume­ro­sos pon­tos da cida­de umha ban­dei­ra com a legen­da «Nom te espe­ra­mos», com o gorro do papa entre um trián­gu­lo dos sinais de peri­go. A visi­ta da máxi­ma auto­ri­da­de da Igre­ja, jus­to numha épo­ca espe­cial­men­te tor­tuo­sa para ela polos múl­ti­plos casos de abu­sos sexuais que estám a sair à luz, con­sis­ti­rám porém numha mis­sa na cate­dral diri­gi­da a 700 pes­soas que acu­di­rám «por rigo­ro­so con­vi­te», ins­ta­lan­do vários ecráns para o res­to dos cren­tes que quei­ram vê-la.

Ain­da mais polí­cia e polé­mi­cas decla­raçons do che­fe da polí­cia espanho­la na Galiza

Outros duzen­tos agen­tes poli­ciais em prá­ti­cas refo­rça­rám as esqua­dras poli­ciais na Gali­za da polí­cia espanho­la duran­te este verao con­for­me se anun­ciou na pas­sa­da sema­na. O anún­cio coin­ci­diu com as decla­raçons de Luís Manuel Gar­cía Mañá (che­fe da Polí­cia Nacio­nal espanho­la na Gali­za, e mem­bro da RAG) a um conhe­ci­do jor­nal corunhês em que sublinha­va a neces­si­da­de de blin­dar Com­pos­te­la, como cen­tro turís­ti­co e mais com a visi­ta do Papa. Per­gun­ta­do polos nume­ro­sos casos de terro­ris­mo machis­ta, o polí­cia «gale­guis­ta» redu­ziu-nos ao nível de «vio­lên­cia domés­ti­ca», indi­can­do que «no seio da famí­lia, no ínti­mo, nom pode­mos nem deve­mos actuar». Tirou ferro, assim mes­mo, da tra­ma dos bor­deis de Lugo.

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