Primeira Linha – Hoje há um 50% mais de jovens desempregad@s do que há quatro anos. Concretamente, mais de 51.000 galeg@s de entre 16 e 30 anos nom tenhem trabalho neste momento, nem tenhem perspectivas de o achar a curto ou meio prazo, o que está a disparar de novo o fenómeno da emigraçom.
Este incremento brutal do desemprego juvenil afecta por igual a universitári@s e nom qualificad@s.
Umha reportagem publicada no rotativo El Correo Gallego afirma que estes dados som indicativos de um período onde vai imperar a precariedade e muit@s jovens galeg@s deverám optar pola emigraçom. Neste artigo consulta-se umha fonte sindical, um experto de orientaçom laboral da Universidade de Vigo, e umha consultoria. As três vozes coincidem em que para muit@s o futuro estará fora e que quem optar por procurar emprego na Galiza deverá renunciar ao emprego de qualidade e estar dispost@ a mudar constantemente de actividade.
A consultoria Fedea-McKinsey afirma sem temor que a mao de obra qualificada galega tem a «vantagem» de ser barata, frente a outras maos de obra que poderiam competir polos mesmos postos tendo umha formaçom similar, como a británica ou a alemá.
Este panorama é perfeitamente perceptível sem que haja que botar mao da imprensa; o que se calhar surpreende é a falta de pudor das fontes consultadas, que nas suas declaraçons praticamente incitam a emigrar, ainda que o fagam com umha linguagem tecnocrática e ultra-moderna tal, que nom pareza que estám a dizer o que estám a dizer.
A realidade é incontestável; umha taxa de desemprego juvenil sem precedentes e com a emigraçom, nom como possibilidade, mas quase como imperativo. E entre as vozes que lançam a palavra de ordem de que há que adquirir um determinado perfil e vender-se barat@ fora, o dirigente de CCOO na Galiza, José Cameselhe. É dizer, greve geral na Galiza nom, emigraçom sim.