Galego
Representantes da Direçom Nacional de NÓS-UP apresentárom em Compostela a manifestaçom convocada para as 12:30 horas na Alameda da capital da Galiza.
Na conferência de imprensa, tomárom a palavra a companheira Rebeca Bravo e o companheiro Alberte Moço, porta-vozes da nossa Direçom Nacional, explicando que a convocatória responde à clareza com que a nossa corrente política sempre se desenvolveu, evitando qualquer confusom ou engano ao nosso povo.
Numha época marcada pola crise sistémica, nom corresponde alimentar timoratismos nem discursos mornos ou conciliadores. É tempo de luita e combate polos nossos sonhos de liberdade nacional, de revoluçom social e pola emancipaçom de género.
Rebeca Bravo lembrou que enfrentamos umha situaçom de caos do sistema, de recentralizaçom espanholista, de endurecimento patriarcal e machista. É imprescindível umha saída revolucionária que tenha como ponto programático central a tomada do poder pola classe obreira e polas camadas populares.
A companheira insistiu em que “NÓS-UP nom arria bandeiras nem claudica”, acrescentando que “nom vamos contribuir para o desaermamento político e ideológico do movimento popular”. A esquerda independentista que NÓS-UP representa nom vai integrar-se na lógica da docilidade burguesa, nem vai participar em manobras oportunistas e fraudulentas como as que estám a acontecer nas últimas semanas diante de todos e todas nós.
Alberte Moço lembrou que “o projeto de NÓS-UP e da esquerda independentista galega tem sido, historicamente, umha estratégia sustentada e prolongada de luita operária, nacional, feminista e popular.” “Assim vai continuar a ser”, garantiu Alberte Moço, “sem ambigüidades nem complexos.”
O ato de ontem serviu para reafirmar que temos princípios e a eles nos devemos, o que nom significa que ignoremos a nossa debilidade, devida à nossa ainda insuficiente dimensom como movimento revolucionário. Sabemos que é imprescindível colaborar com todas as mulheres e homens deste país que se identificam com idênticos princípios e aspiram, como nós, à radical mudança da realidade atual, na construçom desse forte movimento revolucionário que a Galiza necessita e hoje ainda nom tem.
NÓS-Unidade Popular vai continuar a sua aposta na paciente acumulaçom de forças que nos conduza e nos faga avançar na recuperaçom da nossa independência nacional, erradicando o machismo e deixando atrás o capitalismo, mediante a sua derrota histórica.
Tal como se reafirmou no ato público de ontem em Compostela, a nossa convergência será com todos os setores do proletariado, da juventude, das mulheres, que padecem o atual sistema e necessitam um movimento de ruptura sociopolítica, umha alternativa política e social revolucionária.
É nesse objetivo que se inscreve a convocatória deste Dia da Pátria, convocado contra Espanha, a UE e o FMI, verdadeiros inimigos do nosso povo e da nossa soberania.
Rebeca Bravo e Alberte Moço expressárom, em nome de NÓS-UP, a solidariedade com a luita de Telmo Varela e do conjunto de presas e presos políticos galegos vítimas da criminosa política de dispersom. Para todos eles reclamárom a liberdade imediata.
A conferência de imprensa concluiu com um convite a todos os setores populares que coincidem nestes princípios e objetivos para participarem na Manifestaçom Independentista convocada para este 25 de julho, Dia da Pátria, às 12:30h em Compostela.
MANIFIESTO
Mediante umha análise da conjuntura política, caraterizada pola dura ofensiva do PP-PSOE contra as conquistas e direitos do povo trabalhador, recentralizaçom espanholista e endurecimento patriarcal, NÓS-UP dá a conhecer o Manifesto do Dia da Pátria 2012.
Neste documento apela “os setores sociais e populares dispostos para a luita sem trégua sob um programa genuina e nitidamente independentista, socialista e feminista”, a apoiar a manifestaçom independentista que 25 de Julho sairá às 12.30 da Alameda compostelana.
O manifesto considera “tímida, insuficiente e moderada” a resposta obreira e popular os ataques da burguesia. O texto que reproduzimos integramente considera que a hegemonia reformista na direçom do sindicalismo e dos movimentos sociais dificulta articular respostas amplas e contundentes.
Por este motivo NÓS-UP considera que a “Pátria, o povo trabalhador galego, as mulheres, necessitam, necessitamos, insubornáveis e firmes instrumentos defensivos para organizar a resistência popular, para organizar as luitas, para atingir vitórias. Nom sóm tempos de timoratismos. Há que dizer basta! Nom vamos continuar a ceder. Chegou o momento da rebeliom contra o Capital, Espanha e o Patriarcado”.
Construir a alternativa revolucionária
Para NÓS-UP este Dia da Pátria tem umha importáncia especial para continuar a “tecer, contra vento e maré, um projeto anticapitalista, antipatriarcal e patriótico” polo que, tal como vem defendendo desde a sua fundaçom há agora once anos, manifesta “absoluta vontade para participar com quem tenha plena e honesta disposiçom em convergir neste objetivo”.
Mas a alternativa constrói-se no fragor da batalha ideológica, política e social, organizando povo, unindo a classe trabalhadora na luita. Longe de gabinetes tecnocratas e de profissionais da política espetáculo burguesa.
Firmeza nos princípios
NÓS-UP embora é consciente das suas “modestas e limitadas forças”, considera que frente a tantas “recomposiçons de anacos dos partidos sistémicos, dos velhos reformismos, de oportunismos de toda índole”demonstrou que nom se deixa seducir por estes cantos de sereia nem vai “renunciar aos princípios, nem ao programa político, para participar em amórficas manobras de confusom, em desesperadas operaçons interclassistas e mornamente soberanistas, condenadas a repetir, umha vez mais, fórmulas que a mais recente história nacional constatou como mais do mesmo”.
25 de Julho 2012
Manifesto à Pátria e ao Povo Trabalhador Galego
Nem Espanha, nem UE, nem FMI
Independência, Socialismo e Feminismo
Contrariamente a interesseiras e falsas leituras, o agravamento das políticas socioeconómicas, do centralismo espanhol e o endurecimento patriarcal, nom derivam basicamente da chegada do PP ao governo espanhol.
A crise estrutural capitalista provoca que os partidos do sistema apliquem similares receitas ultraliberais impostas polo verdadeiro governo ‑a Comissom Europeia, o FMI e o Banco Central Europeu. A denominada troika é quem realmente decide as políticas económicas, quem marca as diretrizes do governo de serviço, neste caso o de Mariano Rajói. Deste jeito, o Estado espanhol, cedendo soberania, está a caminhar para se converter num protetorado das protências centrais da UE.
Neste últimos anos, primeiro o PSOE, e depois o PP, sob a justificaçom da “austeridade” aplicárom similares políticas concretizadas em duras reformas laborais que facilitam e embaratecem o despedimento, reduzem salários, incrementam os impostos diretos para o povo trabalhador, rebaixam as pensons, aumentam a idade de reforma, privatizam a sanidade e a educaçom, desmantelam serviços sociais, incrementam o preço de artigos de primeira necessidade. As conseqüências som o incremento do desemprego, da precariedade laboral, emigraçom juvenil, empobrecimento para os segmentos mais vulneráveis da classe trabalhadora: mulheres, pessoas idosas e jovens.
Na Comunidade Autónoma, o governinho de Feijó reproduz em pequena escala idênticos patrons económicos e políticos, apresentando-se falsamente como a cara amável da austeridade. Na prática, nom passa de ser umha sucursal dos seus amos madrilenos. A estabilidade de que goza deve-se à ausência de oposiçom real. PSOE e BNG carecem de um projeto integral alternativo ao PP e estám mais dedicados a apagar as liortas internas que a desmontar o aparelho de propaganda de Sam Caetano.
A luita obreira e popular é o único caminho
Nos últimos meses, temos assistido a um tímido –mas claramente insuficiente e moderado, despertar da classe obreira e das camadas populares. A greve geral de 29 de março, as mobilizaçons do setor naval em Trasancos e Vigo, dos mineiros do leste da Galiza, do estudantado… de dúzias de manifestaçons em defesa da sanidade e educaçom pública, dos postos de trabalho, som um claro sinal de que há que superar o medo e a resignaçom, que é imprescindível sair à rua e luitar polo nosso futuro.
Mas a direçom e orientaçom destas luitas ainda está sob a hegemonia de quem carece de vontade política para questionar e superar o quadro de exploraçom capitalista, opressom nacional e dominaçom patriarcal. Evitam construir dinámicas de mobilizaçom, todo o que se convoca ou promove, sempre é guiado pola lógica eleitoral-institucional. As castas políticas e sindicais esterilizam as luitas provocando frustraçom. A difícil conjuntura que atravessamos tem forçado um giro “esquerdista” e “soberanista” das forças sistémicas. Mas nom passa de pura aparência, ilusionismo, pois na realidade nom deixa de ser um simples verniz que desaparece facilmente com a arranhadela de umha unha.
É umha evidência que o proletariado galego e o conjunto da classe obreira carece de umha alternativa revolucionária de massas em que confiar. Umha força sociopolítica que sem ambigüidades defenda as reivindicaçons populares, promova a auto-organizaçom obreira, a confluência das mobilizaçons e das luitas acumulando forças para umha mudança radical. Porque, frente ao curtoprazismo das ilusons eleitoralistas, nom há alternativa no quadro do sistema capitalista, da dependência nacional e do dominaçom patriarcal. É suicida seguir confiando na economia de mercado, na democracia representativa, na negociaçom e conciliaçom social, na autonomia que nos concedeu Espanha. É como acreditar que se podem lançar pedras à lua.
A Pátria, o povo trabalhador galego, as mulheres, necessitam, necessitamos, insubornáveis e firmes instrumentos defensivos para organizar a resistência popular, para organizar as luitas, para atingir vitórias. Nom sóm tempos de timoratismos. Há que dizer basta! Nom vamos continuar a ceder. Chegou o momento da rebeliom contra o Capital, Espanha e o Patriarcado. Contra os empresários, os patrons, contra os seus partidos e sindicatos corruptos, contra as suas instituiçons e elites económicas, políticas e religiosas, contra os seus meios de comunicaçom que só mentem e manipulam, contra a Uniom Europeia, o FMI e a NATO.
Construir a alternativa revolucionária
Há que continuar a tecer, contra vento e maré, um projeto anticapitalista, antipatriarcal e patriótico. NÓS-UP manifesta absoluta vontade para participar com quem tenha plena e honesta disposiçom em convergir neste objetivo.
Mas a alternativa constrói-se no fragor da batalha ideológica, política e social, organizando povo, unindo a classe trabalhadora na luita. Longe de gabinetes tecnocratas e de profissionais da política espetáculo burguesa.
A verdadeira alternativa obreira e popular nom virá derivada de falsas recomposiçons de anacos dos partidos sistémicos, dos velhos reformismos, de oportunismos de toda índole.
NÓS-UP é consciente das suas modestas e limitadas forças, mas nom por isso vai renunciar aos princípios, nem ao programa político, para participar em amórficas manobras de confusom, em desesperadas operaçons interclassistas e mornamente soberanistas, condenadas a repetir, umha vez mais, fórmulas que a mais recente história nacional constatou como mais do mesmo.
O caminho a seguir nom é fácil. Está pragado de obstáculos. Saber superá-los exige saber combinar acertadamente habilidade, paciência e perserverança.
Só queremos e buscamos o reconhecimento e a satisfaçom de acompanhar o nosso Povo e a nossa Classe face o horizonte da libertaçom e emancipaçom.
Neste Dia da Pátria de 2012 apelamos os setores sociais e populares dispostos para a luita sem trégua sob um programa genuina e nitidamente independentista, socialista e feminista, a apoiar a manifestaçom que NÓS-UP convoca na capital da Galiza.
Queremos manifestar o nosso apoio e solidariedade com Telmo Varela, para o que solicitamos a sua imediata liberdade, assim como a do conjunto das presas e presos políticos galegos.
Viva Galiza ceive, socialista e feminista!
Viva a luita obreira e popular!
Antes mort@s que escrav@s!
Galiza, julho de 2012
Castellano
Representantes de la Dirección Nacional de NÓS-UP presentará en Compostela la manifestación convocada para las 12:30 horas en la Alameda de la capital de Galiza.
En la conferencia de prensa, tomaron la palabra la compañera Rebeca Bravo y el compañero Alberte Moço, portavoces de nuestra Dirección Nacional, explicando que la convocatoria responde a la claridad con que nuestra corriente política siempre se desarrolló, evitando cualquier confusión o engaño a nuestro pueblo.
En una época marcada por la crisis sistémica, no corresponde alimentar timoratismo ni discusiones suaves o conciliadores. Es tiempo de lucha y combate por nuestros sueños de libertad nacional de revolución social y por la emancipación de género.
La compañera insistió en que “Nós-UP no arría las banderas ni claudica”, añadiendo que “no vamos a contribuir para el desarme político e ideológico del movimiento popular”. La izquierda independentista que NÓS-UP representa no va a integrarse en la lógica de la docilidad burguesa, ni va a participar en maniobras oportunistas y fraudulentas como las que están a suceder en las últimas semanas delante de todos y todas nosotras.
Alberte Moçó recordó que “el proyecto de NÓS-UP y de la izquierda independentista galega ha sido, históricamente, una estrategia sustentada y prolongada de lucha obrera, nacional, feminista y popular”. “Así va a continuar a ser” , garantizó Alberte Moço, “sin ambigüedades ni complejos”.
El acto de ayer sirvió para reafirmar que tenemos principios y a ellos nos debemos, y que no significa que ignoremos nuestra debilidad, debida a nuestra aún insuficiente dimensión como movimiento revolucionariao. Sabemos que es imprescindible colaborar con todas las mujeres y hombres de este país que se identifican con idénticos principios y aspiran, como nosotros, a un radical cambio de la realidad actual, en la construcción de ese fuerte movimiento revolucionario que Galiza necesita y hoy aún no tiene.
NÓS-Unidade Popular va a continuar su apuesta en la paciente acumulación de fuerzas que nos conduzca y nos haga avanzar en la recuperación de nuestra independencia nacional, erradicando el machismo y dejando atrás el capitalismo, mediante su derrota histórica.
Tal como se reafirmó en el acto público de ayer en Compostela, nuestra convergencia será con todos los sectores del proletariado, de la juventud, de las mujeres, que padecen el actual sistema y necesitan un movimiento de ruptura sociopolítica, una alternativa política y social revolucionaria.
Es en ese objetivo que se inscribe la convocatoria de este Día de la Patria, convocada contra España, la UE y el FMI, verdaderos enemigos de nuestro pueblo y de nuestra soberanía.
Rebeca Bravo y Alberte Moço expresaron, en nombre de NÓS-UP, la solidaridad con la lucha de Telmo Varela y del conjunto de presas y presos políticos galegos víctimas de la criminal política de dispersión. Para todos ellos reclamaron la libertad inmediata.
La conferencia de prensa concluyó con una invitación a todos los sectores populares que coinciden en estes principios y objetivos para participar en la Manifestación Inpendentista convocada para este 25 de julio, Día de la Patria, a las 12:30 en Compostela.
MANIFIESTO
Contrariamente a las interesadas y falsas lecturas, el agravamiento de las políticas socioeconómicas, del centralismo español y el endurecimiento patriarcal, no derivan ba´sicamente de la llegada del PP al gobierno español.
La crisis estructural capitalista provoca que los partidos del sistema apliquen similares recetas ultraliberales impuestas por el verdadero gobierno –la Comisión Europea, el FMI y el Banco Central Europeo. La denominada troika es quien realmente decide las políticas económicas, quien marca las directrices del gobierno de servicio, en este caso el de Mariano Rajoi. De este modo, el Estado español, cediendo soberanía, está caminando para convertirse en un protectorado de las potencias centrales de la UE.
En estos últimos años, primero el PSOE, y después el PP, bajo la justificación de la “austeridad” aplicaron similares políticas concretizadas en duras reformas laborales que facilitan y abaratan el despido, redicen salarios, incrementan los impuestos director para el pueblo trabajador, rebajan las pensiones, aumentan la edad de jubilación, privatizan la sanidad y la educación, desmantelan servicios sociales, incrementan el precio de los artículos de primera necesidad. Las consecuencias son el incremento del desempleo, de la precariedad laboral, emigración juvenil, empobrecimiento para los segmentos más vulnerables de la clase trabajadora: mujeres, personas mayores y jóvenes.
En la Comunidad Autónoma, el gobierno de Feijó reproduce a pequeña escala idénticos patrones económicos y políticos, presentándose falsamente como la cara amable de la austeridad. En la práctica, no pasa de ser una sucursal de sus amos madrileños. La estabilidad de que goza se debe a la ausencia de oposición real. PSOE y BNG carecen de un proyecto integral alternativo al PP y están más dedicados a a apagar las luchas internas que a demostrar el aparato de propaganda de San Caetano.
La lucha obrera y popular es el único camino
En los últimos meses, hemos asistido a un tímido –pero claramente insuficiente y moderado, despertar de la clase obrera y de las clases populares. La huelga general de 29 de marzo, las movilizaciones del sector naval en Trasancos y Vigo, de los mineros del este de Galiza, del estudiantado…de docenas de manifestaciones en defensa de la sanidad y educación públicas, de los puestos de trabajo, son una clara señal de que es preciso superar el miedo y la resignación, que es imprescindible salir a la calle y luchar por nuestro futuro.
Pero la dirección y orientación de estas luchas aún está bajo la hegemonía de quien carece de voluntad política para cuestionar y superar el cuadro de explotación capitalista, opresión nacional y dominación patriarcal. Evitan construir dinámicas de movilización, todo lo que se convoca o promueve, siempre es guiado por la lógica electoral.institucional. Las clases políticas y sindicales esterilizan las luchas provocando frustración. La difícil coyuntura que atravesamos ha forzado un giro “izquierdista” y “soberanista” de las fuerzas sistémicas. Pero no pasa de pura apariencia, ilusionismo, pues en realidad no deja de ser un simpre barniz que desaparece fácilmente arañando con una uña.
Es una evidencia que el proletariado galego y el conjunto de la clase obrera carece de una alternativa revolucionaria de masas en quien confiar. Una fuerza sociopolítica que sin ambigüedades defienda las reivindicaciones populares, promueva la auto-organización obrera, la confluencia de las movilizaciones y de las luchas acumulando fuerzas para un cambio radical. Porque, frente al corto-plazo de las ilusiones electoralistas, no hay una alternativa en el cuadro del sistema capitalista, de la dependencia nacional y de la dominación patriarcal. Es suicida seguir confiando en la economía de mercado, en la democracia representativa, en la negociación y conciliación social, en la autonomía que nos concedió España. Es como creer que se pueden lanzar piedras a la luna.
La Patria, el pueblo trabajador galego, las mujeres, necesitan, necesitamos, insobornables y firmes instrumentos defensivos para organizar la resistencia popular, para organizar las luchas, para conseguir victorias. No son tiempos de timoratismos. Hay que decir basta! No vamos a continuar cediendo. Llegó el momento de la rebelió contra el Capital, España y el Patriarcado. Contra los empresarios, los patrones, contra sus partidos y sindicatos corruptos, contra sus instituciones y élites económicas, políticas y religiosas, contra sus medios de comunicación que sólo mienten y manipulan, contra la Unión Europea, el FMI y la NATO.
Construir a alternativa revolucionaria
Pero la alternativa se construye en el fragor de la batalla ideológica, política y social, organizando pueblo, uniendo la clase trabajadora en la lucha. Lejos de gabinetes tecnócratas y de profesionales de la política espectáculo burguesa.
Hay que continuar a tejer, contra viento y marea, un proyecto anticapitalista, antipatriarcal y patriótico. NÓS-UP manifiesta absoluta voluntad para participar con quien tenga plena y honesta disposición en converger en este objetivo.
La verdadera alternativa obrera y popular no vendrá derivada de falsas recomposiciones de trozos de diversos partidos sistémicos, de los viejos reformismos, de oportunismos de toda índole.
NÓS-UP es consciente de sus modestas y limitadas fuerzas, pero no por eso va a renunciar a los principios, ni al programa político, para participar en amórficas maniobras de confusión, en desesperadas operaciones interclasistas y suavemente soberanistas, condenadas a repetir, una vez más, fórmulas que la más reciente historia nacional constató como más de lo mismo.
El camino a seguir no es fácil. Está plagado de obstáculos. Saber superarlos exige saber combinar acertadamente habilidad, paciencia y perseverancia.
Sólo queremos y buscamos el reconocimiento y la satisfacción de acompañar a nuestro pueblo y a nuestra clase hacia el horizonte de la liberación y emancipación.
En este Día de la Patria de 2012 apelamos a los sectores sociales y populares dispuestos para la lucha sin tregua bajo un programa genuino y nítidamente independentista, socialista y feminista, a apoyar la manifestación que NÓS-UP convoca en la capital de Galiza.
Queremos manifestar nuestro apoyo y solidaridad con Telmo Varela, para el que solicitamos su inmediata libertad, así como al conjunto de las presas y presos políticos galegos.
Viva Galiza libre, socialista y feminista!
Viva la lucha obrera y popular!
Antes muertos que esclavos!
Galiza, julio de 2012