A vizinhança e a Comunidade de Montes de Salzedo denunciou ontem os novos abusos cometidos polo Exército espanhol nesta paróquia ponte-vedresa, na qual está sediada a base militar “General Morillo” da BRILAT.
Desta volta a denúncia fai referência ao ataque ao património cultural da paróquia, em concreto de uns petróglifos no Regato dos Buratos, danados pola construçom de umha nova pista que une a base militar com a aldeia afegá criada para o treino dos mercenários espanhóis. Nom é esta a primeira agressom ao património histórico da paróquia causada polo Exército espanhol, antes fora umha mámoa a que dessaparecera pola realizaçom destas obras.
Também denunciárom a proximidade do campo de tiro da base, situado a menos de 150m dalgumhas vivendas e que causa muitas moléstias a toda a vizinhança, moléstias que nos últimos meses aumentárom, segundo informam os vizinhos e vizinhas, sendo habituais as práticas de tiro, explosons e manobras realizadas durante a noite.
Mentres, administraçons como a Junta da Galiza e o Ministério espanhol da Defesa persistem na sua atitude de ignorar as demendas vicinais. O que sim continua avante é a repressom, tendo que ser pagadas esta semana as primeiras sançons económicas contra pessoas participantes nos actos de protesto contra a ampliaçom da base da BRILAT decorridos em 2008 e que vam dos 600 aos 800 euros, umhas multas impostas pola Subdelagaçom do governo espanhol dirigida por Delfim Fernández e que alcançam a vizinhos e vizinhas da paróquia e a militantes da esquerda independentista que apoiavam a concentraçom diante da base militar. Umha repressom que, felizmente, nom detivo a luita vizinhal pola recuperaçom da propriedade comunal dos montes que o Exército espanhol ocupa desde o franquismo.