NÓS-Unidade Popular manifestou a sua repulsa polas jornadas de achegamento com Israel organizadas polo IGAPE (organismo dependente da Junta da Galiza) e anuncia que apoiará qualquer iniciativa de protesto que se leve a termo. A organizaçom política da esquerda independentista assinala que este tipo de jornadas dam oxigénio a um Estado terrorista e racista como Israel e reclama sançons económicas e diplomáticas contra o estado hebreu.
A continuaçom reproduzimos integramente o comunicado publicado na sua página web.
O IGAPE fomenta as relaçons com o estado racista, imperialista e terrorista de Israel
O IGAPE, organismo que depende da Conselharia da Indústria, tem previstas para o 14 de Abril umhas jornadas de achegamento a Israel com o intuito de favorecer as relaçons comerciais com empresas de capital israelita. Estas jornadas consistirám numha parte de relatórios sobre vários sectores económicos e noutra de entrevistas entre os relatores e os empresários interessados em empreender relaçons com empresas israelitas. NÓS-Unidade Popular, como organizaçom solidária com a causa palestiniana e consoante o seu compromisso inequivocamente anti-imperialista, condena de maneira enérgica esta iniciativa do IGAPE, financiada com dinheiro público, com o dinheiro do povo que há seis anos se manifestou claramente em contra da guerra do Iraque e que mais recentemente também se manifestou contra a intervençom israelita no Líbano e contra as incursons do exército hebreu nos territórios ocupados.
É escandaloso que o governo da Junta fomente de maneira tam descarada que empresários galegos estreitem laços com o capital sionista, sendo o Estado de Israel um Estado em que nom se respeitam os direitos humanos e onde a violaçom dos mesmos é massiva e diária. É escandaloso, ainda que nada surpreendente, já que todas e todos sabemos que entre o fascismo internacional há umha sintonia e umha sincronia absolutas e a cumplicidade do PP com os golpistas na Venezuela e na Bolívia, a simpatia confessa de Fraga com ditadores como Pinochet ou a recente negativa do governo autonómico galego a colaborar na procura e identificaçom de desaparecidos na ditadura de Uruguai som exemplos claros disto. Nom há nada de estranho portanto, e sim muito de lógico neste interesse do governo do PP em fazer negócios com o criminoso Estado judeu.
NÓS-Unidade Popular nom calará a boca perante este acto do IGAPE, que pretende facilitar que empresários representantes da oligarquia israelí exporte teconlogia a Galiza, porque qualquer acto que fomentar o intercámbio comercial, cultural, desportivo ou de outra índole com Israel é um acto de legitimaçom expressa a esse estado. Evidentemente, ninguém espera dos governos de nengum Estado nem governos autonómicos ou locais de Europa tomem medida séria nengumha contra Israel, mas quando se dam estes alardes públicos de simpatia com o Estado de Israel, é o momento de protestarmos na rua e demonstrar que o povo galego nom se sente representado por essas mostras de simpatia.
Há que recordar que isto se produz poucos dias depois de que o exército hebreu matara cinco pessoas e causara multidom de feridos numha das suas incursons em território palestiniano, e que nestas últimas semanas Israel foi notícia pola sua política de expansom territorial mesmo na própria Jerusalém, umha política de verdadeiro extermínio da populaçom árabe.
Todas as pessoas e colectivos solidários com a causa palestiniana tenhem a responsabilidade de expressar o seu rejeitamento às jornadas organizadas polo IGAPE. NÓS-UP aproveita também para chamar a boicotar os produtos israelitas e reclamar a suspensom de toda relaçom diplomática dos estados europeus com Israel e a imposiçom de sançons económicas ao Estado sionista, um Estado assassino que extermina a populaçom nom judia e que bloqueia sistematicamente qualquer saída política para o povo palestiniano.