Nesta ocasiom, o homenageado foi o grande luitador comunista José Castro Veiga, O Piloto, que durante longos anos fijo frente, de armas na mao, à ditadura criminosa do general Franco e à oligarquia que a sustentava. Nas terras que testemunhárom a sua luita, em Chantada, foi convocada esta nova ediçom do Dia da Galiza Combatente, neste 9 de outubro. A poucos metros donde jazem os restos do Piloto, assassinado em 1965 pola Guarda Civil espanhola, realizou-se um ato político com participaçom de vários oradores e oradoras, que coincidírom e defender o legado de luita e dignidade que Castro Veiga representa. Antes disso, o historiador Xaquin Yebra e o ex-guerrilheiro antifranquista Francisco Martínez López, Quico, encabeçárom um roteiro até a área exata onde as forças repressivas franquistas assassinárom o guerrilheiro. O ato político, apresentado pola companheira Rebeca Bravo, foi iniciado polo próprio Xaquín Yebra, que fijo umha breve síntese da trajetória do homenageado, lembrando que a atividade de guerrilheiros como ele durante longos anos implicou a existência de umha importante rede de apoio popular que às vezes é esquecida, julgando-se que se tratava de pessoas isoladas no monte, o que nom é em absoluto certo. A mesma ideia foi confirmada por um protagonista em primeira pessoa do Exército Guerrilheiro da Galiza e Leom, Quico, incorporado na sua juventude às fileiras da resistência armada ao franquismo. Quico reafirmou a justeza da sua luita e apelou a manter aceso o facho da memória e das luitas populares contra o atual sistema e polo socialismo. A jovem militante de BRIGA Laura Guisantes reivindicou igualmente o exemplo do Piloto, figura assumida como exemplar pola juventude revolucionária e independentista de hoje na Galiza, garantindo a continuidade da sua causa, que é a de tantos e tantas jovens em terras galegas na atualidade. A poesia foi trazida a Sam Fiz de Asma por Alberte Momám e Verónica Martínez, que recitárom belos poemas carregados de sentimento e significado transformador galego e universal. A continuaçom, o companheiro Alberte Moço, porta-voz Nacional de NÓS-Unidade Popular, dirigiu um discurso mais centrado na atualidade política, umha atualidade que anuncia novas luitas de grande importáncia para a libertaçom nacional e social de género na Galiza. Afundida numha crise causada polo grande capital, Alberte Moço afirmou que a saída passa por um processo revolucionário que conduza à independência e ao socialismo, para o qual NÓS-UP nom duvidará em pôr em jogo todo o seu caudal e experiência militante. As palavras do companheiro Alberte Moço fôrom aplaudidas com entusiasmo polas pessoas concentradas ao pé do cruzeiro de Sam Fiz de Asma, que umha vez concluído o seu discurso se dirigírom ao interior do cemitério, depositando cravos vermelhos ao pé do túmulo do heróico guerrilheiro José Castro Veiga, O Piloto. O ato concluiu com os hinos da Internacional e da Galiza, com a música da gaita galega como acompanhamento solene. NÓS-Unidade Popular considera consolidada o Dia da Galiza Combatente, que ultrapassou umha década de convocatórias e serve de ato referencial para a militáncia e simpatizantes da esquerda independentista galega cada 11 de outubro, como parte do calendário político do nosso movimento independentista, socialista e feminista. |